Tendências para o mercado financeiro em 2025

Entrevistamos o sócio e assessor da WFlow Investimentos, Paulo Saad, sobre as tendências para o mercado financeiro em 2025. Além do aumento no interesse por criptomoedas e as possíveis mudanças na taxa Selic, é previsto uma crescente conscientização sobre a importância do conhecimento financeiro e dos investimentos.

“Em 2025, a demanda por investimentos que consideram critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) continuarão na pauta. O interesse em criptomoedas e ativos digitais também deve continuar a crescer à medida que mais investidores buscam diversificação e potencial de rendimento. Além disso, investimentos em ativos alternativos, como arte, colecionáveis e Private Equity, podem ganhar popularidade à medida que investidores buscam diversificação e proteção contra a volatilidade do mercado tradicional”, comenta.

O canal Me Poupe!, de Nathalia Arcuri, reuniu dicas sobre investimentos para 2025.

Pelo cenário atual do Brasil, EUA e China, o especialista explica que a renda fixa no Brasil, continuará sendo um dos tipos de investimento mais procurados pelos investidores. “Mesmo para os perfis com maior nível de risco, a parcela de renda fixa estará muito presente nos portfólios, tanto pós fixada, dado a perspectiva de aumento de juros, como também as ligadas à inflação, com as taxas dos títulos IPCA+ em patamares atrativos”, afirma, acrescentando quais serão as tendências previstas para outros tipos de investimento.

“Na renda variável brasileira o valor das empresas continua atrativo, porém sem gatilhos para aumento da exposição. Já na renda variável global, a dinâmica de resultados consistentes das empresas e o ambiente macroeconômico favorável mantêm a possibilidade de crescimento. A diversificação continuará sendo essencial para os objetivos de longo prazo”, pontua.

TAXA SELIC

Na última reunião de 2024, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil decidiu elevar a taxa Selic de 11,25% ao ano para 12,25% ao ano, dando pistas que mais dois aumentos de 1% podem vir no curto prazo. Com esse movimento, o Banco Central adota uma dose forte para combater a inflação e estabilizar a economia brasileira, em meio a um cenário de incertezas globais e à alta recente do dólar.

Segundo Saad, a decisão do Copom de aumentar a Selic é uma resposta necessária à alta da inflação e ao enfraquecimento do real.

“Com a inflação em alta e sem um plano para conter o fiscal, a necessidade de ajuste se torna mais clara. Como a desvalorização do real pode continuar e a inflação, permanecer acima do limite superior da meta. O Copom, dá uma mensagem que deve seguir ajustando os juros para conter a pressão inflacionária e trazer equilíbrio ao mercado”, ressalta.

WFLOW

A WFlow atua nos segmentos de Alta Renda, Private e Pessoa Jurídica. O grupo possui dois prêmios de melhor assessor de investimentos, além dos selos de eficiência em renda fixa, renda variável e satisfação de atendimento (NPS). A empresa possui filiais em São Paulo, Jundiaí, Piracicaba, Belo Horizonte, São José do Rio Preto e Primavera do Leste.