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Como a VPN protege dados pessoais em apps de entretenimento

Falamos sobre segurança em aplicativos de entretenimento aqui nesta reportagem especial; acompanhe dicas

Da Redação, publicado em 08/09/2025 e atualizado hoje.

Músicas, filmes, séries, jogos casuais - os apps de entretenimento se tornaram parte da rotina diária de milhões de pessoas. Segundo dados da Statista, mais de 70% dos usuários de smartphones no Brasil têm ao menos dois aplicativos desse tipo instalados. A promessa é simples: diversão rápida e acessível, em qualquer lugar. Porém, por trás da leveza, existe um risco invisível. O tráfego de informações pessoais — senhas, histórico de uso, preferências — circula constantemente e pode ser interceptado.

Imagine estar em um café, conectado ao Wi-Fi gratuito. A música toca, o pedido chega, mas no fundo da rede existe uma fragilidade. Hackers se aproveitam dessas conexões abertas para capturar dados sensíveis. Não é raro: a Forbes apontou que mais de 25% das violações de privacidade em dispositivos móveis ocorrem justamente em redes públicas.

Se o usuário optar por adicionar uma camada extra de segurança, pode recorrer a um aplicativo de VPN. Tudo o que precisa fazer é baixar a VPN no seu dispositivo e conectar-se a um dos servidores. Assim, será possível bloquear o acesso de pessoas não autorizadas.

O valor dos dados em apps de entretenimento

As informações extraídas de apps de entretenimento têm mais valor do que parecem. Preferências de séries revelam estilos de vida. O histórico de músicas pode indicar humor, idade, até mesmo crenças. Empresas utilizam esses dados para oferecer anúncios direcionados, mas cibercriminosos podem usá-los de forma mais perigosa: chantagem, engenharia social, roubo de identidade.

Um exemplo: em 2022, uma pesquisa mostrou que 38% dos aplicativos gratuitos de entretenimento pediam permissões além do necessário, como acesso à lista de contatos ou localização em segundo plano. É uma coleta silenciosa.

Um labirinto de permissões

O problema se agrava porque muitos usuários aceitam termos e condições sem leitura. Quem lê documentos extensos, em telas pequenas, quando o objetivo é só assistir a um episódio? O resultado: aplicativos acumulam permissões desproporcionais. Ao mesmo tempo, servidores localizados em países diferentes complicam a noção de responsabilidade legal. Dados podem ser vendidos, transferidos ou mesmo armazenados indefinidamente.

O papel da criptografia invisível

É aqui que entra novamente o recurso tecnológico: a VPN reduz drasticamente a exposição do tráfego. Ao redirecionar a conexão para servidores protegidos, impede que terceiros observem o que está sendo transmitido. Provedores avançados de VPN, como a VeePN, contam com tecnologias de segurança adicionais: bloqueio de malware, proteção contra phishing, bloqueio de anúncios, etc. Mesmo que o aplicativo colete informações, o trajeto até os servidores de destino fica embaralhado. O usuário comum não percebe essa camada, mas ela atua como um escudo digital.

Psicologia da confiança

Não é só sobre técnica, mas também sobre percepção. Usuários tendem a confiar mais em apps que prometem “segurança extra”. O curioso é que essa confiança muitas vezes é ilusória, baseada apenas em slogans de marketing. A real proteção exige medidas práticas: atualização constante dos aplicativos, monitoramento das permissões concedidas e uso consciente da rede. A VPN entra como parte desse pacote.

Um olhar global sobre o risco

Nos Estados Unidos, um levantamento da Pew Research indicou que 64% dos adultos se preocupam com a segurança de seus dados em aplicativos de entretenimento. Na Europa, a porcentagem sobe para 72%. O Brasil não fica atrás: pesquisas apontam que mais de 60% dos usuários já tiveram receio de instalar apps desconhecidos por medo de violação de privacidade.

O dilema da comodidade

Vale refletir: seria possível usufruir da conveniência dos aplicativos sem abrir mão da proteção? Em parte, sim. Excluir apps suspeitos, revisar permissões e adotar rotinas digitais mais conscientes já ajuda bastante. Porém, a criptografia fornecida por soluções tecnológicas como a VPN permanece um diferencial quase indispensável para quem consome entretenimento em trânsito, em redes públicas ou até mesmo em casa.

Diversão sim, ingenuidade não

Os apps de entretenimento transformaram o tempo livre, tornaram viagens mais leves e momentos cotidianos mais agradáveis. Contudo, a diversão não deveria custar a exposição de dados pessoais. É nesse ponto que entender como a VPN protege o tráfego online se torna essencial.

Ela não é a única resposta, mas é uma ferramenta valiosa dentro de um conjunto maior de atitudes digitais conscientes. Afinal, cada clique, cada episódio reproduzido, cada playlist criada, carrega fragmentos de quem somos. E proteger esses fragmentos é proteger nossa própria identidade.

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