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Quem é a jornalista Milly Lacombe. Veja Wikipédia

Biografia da jornalista esportiva e escritora está aqui em OsPaparazzi. Foi barrada de feira literária por prefeito em 2025

Da Redação, publicado em 17/09/2025 e atualizado hoje.

A jornalista e escritora Milly Lacombe está aqui em OsPaparazzi. Nesta Wikipédia, vamos relembrar grandes conquistas da carreira. E também vamos relembrar alguns casos marcantes. Acompanhe tudo a seguir. Ela tem quantos anos? Qual altura? Torce para qual time? Saiba tudo sobre a jornalista esportiva aqui. Um dos destaques será o corte na participação da FLIM em São José dos Campos, a feira literária. Prefeito Anderson Farias vetou sua presença?

Biografia Milly Lacombe

O nome verdadeiro é Maria Emília Cavalcanti Lacombe. É carioca. Nasceu no Rio de Janeiro no dia 1 de julho de 1967. Em 2025, completou 58 anos de idade. Construiu uma carreira de destaque na imprensa brasileira. Ela se formou em Rádio e TV pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) e começou cedo em redações de revistas e agências de publicidade.

Jornalista esportiva Milly LacombeFoto: Reprodução/ YouTube

Milly trabalhou em veículos como Folha de S.Paulo, UOL, revistas TPM e Trip, além de passagens por emissoras de TV como SporTV e Rede Globo, com forte atuação no jornalismo esportivo. Também é escritora e roteirista, com livros como Segredos de uma Lésbica para Homens (2004), Tudo é Só Isso (2010) e O Ano em Que Morri em Nova York (2017), além de roteiros para programas como Amor & Sexo, da Globo.

No YouTube, criou o canal Jogou Onde com Milly e Alicia. Também criou o Curso Feminismo como Potência de Vida.

Ela se apresenta da seguinte forma:

'Comecei a trabalhar com 16 anos numa pequena editora de revistas. Ser jornalista era um sonho de infância que foi morrendo na medida que minha mãe explicava, nem sempre em termos muito doces, que a profissão não dava dinheiro. Como prova, apontava para o meu pai, que era advogado e levava uma vida decente até decidir virar jornalista'.

'Aos 28 anos, juntei o suficiente para uma pós-graduação em marketing na UCSB, Califórnia, onde morei na casa dos proprietários de uma agência de notícias. E foi aí que tudo mudou. Um dia, sabendo que haveria no Canadá uma competição chamada corrida de aventura, contactei Paulo Lima, sócio da Revista Trip, e disse que talvez a Trip quisesse contar essa história. Ele me pediu para escrever. Mas eu não sei escrever, expliquei. Paulo respondeu: só me conta a história. O texto foi publicado sem alteração e eu soube que não poderia mais trabalhar com marketing'.

'De Los Angeles, colaborei para a Folha de São Paulo cobrindo cinema e os atentados de 11 de Setembro. De volta ao Brasil depois de sete anos, fui trabalhar na Revista Tpm, primeiro como colunista, depois como redatora e então como diretora antes de ir morar em Nova York, de onde escrevi para revistas no Brasil. Também combinei a paixão pelo futebol e pelo jornalismo no Grupo Globo como comentarista esportiva no SporTv, fui a primeira mulher a comentar partidas de futebol no Brasil - talvez no mundo -, participei do Esporte Espetacular, comentei Liga dos Campeões na Record e sigo palpitando sobre futebol no UOL'.

'Lancei seis livros, entre eles o romance: O Ano em Que Morri em Nova York. Atualmente, trabalho em mais três livros e me educo em tecnologias de inclusão e de diálogo que incluem o letramento feminista para homens e para o mundo do futebol'.

O episódio com Rogério Ceni

Em 2006, Milly protagonizou um dos episódios mais difíceis da carreira. Durante o programa Arena SporTV, ela afirmou que o então goleiro do São Paulo, Rogério Ceni, teria falsificado uma assinatura em uma proposta do clube inglês Arsenal para forçar aumento salarial. O atleta entrou ao vivo para se defender e posteriormente processou a jornalista por calúnia. Cléber Machado era o apresentador do programa. Ceni venceu a ação judicial, obtendo direito de resposta e indenização. O caso trouxe desgaste público e profissional a Milly, que reconheceu anos depois, em entrevistas, ter cometido um erro de apuração. Ela relatou ter sofrido ataques, ameaças e um período de afastamento da TV após a polêmica.

Veto na FLIM 2025 em São José dos Campos

Convidada para participar de uma mesa de discussão da Festa Litero Musical (FLIM) 2025, marcada para 19 a 21 de setembro no Parque Vicentina Aranha, em São José dos Campos (SP), a jornalista acabou sendo desconvidada por decisão do prefeito Anderson Farias (PSD).

A justificativa do prefeito foi uma declaração recente de Milly, feita em podcast, na qual ela associou o conceito de “família tradicional, branca e conservadora” a traços de fascismo. Farias afirmou que “os espaços públicos não podem ser palco para manifestações que ataquem os valores de família e fé da cidade”, e defendeu que a cultura “deve unir, não dividir”.

A decisão provocou forte reação. Críticos classificaram o ato como censura e apontaram risco à liberdade de expressão, enquanto apoiadores do prefeito argumentaram que o município tem o direito de preservar seus princípios em eventos financiados com recursos públicos.

Milly explicou no vídeo abaixo que o seu depoimento foi tirado de contexto. E que temeu por sua segurança - caso tivesse que comparecer a São José. Ela recebeu ameaças. E entrou no furacão da polarização política.


Milly explica por que não participou da FLIM 2025.

Um dos comentários no post foi da jornalista Karen Schmidt, que atuou durante anos como repórter da TV Vanguarda (afiliada Globo em SJC). Karen escreveu:

'Que pena Milly. Sou de SJC e tenho muita vergonha do que essa cidade se tornou. Acho que um retrato, triste, do Brasil atual. Um abraço', escreveu Karen.

Outro comentário foi do jornalista Xico Sá. Ele cancelou sua participação na FLIM SJC após a repercussão do caso:

'Deixo aqui todo apoio e solidariedade à jornalista Milly Lacombe, censurada e silenciada politicamente (a pedido da extrema direita) pela Prefeitura de São José dos Campos. Como convidado do mesmo evento cultural, comunico, em protesto, o cancelamento da minha participação', afirmou.

Vida pessoal, casamento, filhos

Ela torce para qual time? Na infância, foi torcedora do Fluminense. Tricolor de paixão. Mas ao trabalhar no jornalismo esportivo, isso mudou um pouco. Já declarou carinho pelo Corinthians por influência de uma namorada.

Ela é casada? Tem filhos? Quem é a esposa? Foi casada com Tati Isler por 10 anos. Em 2017, assumiu romance com Paola Lins (@paolalins).

Paola Lins se apresenta da seguinte forma: antropóloga, pesquisadora independente e roteirista emocionada.


Milly Lacombe e Paola Lins em declaração de amor.

Biografia inspiradora?

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