Resenha do livro Batendo à Porta do Céu de Jordi Sierra i Fabra
A história de Sílvia, a jovem estudante de medicina, é uma mistura de contrastes, beleza e amor. Para ler quando quiser se encantar.
Por Leila Mogames, publicado em 30/07/2020 e atualizado há 2 meses.
Ir trabalhar como voluntária em um hospital num país distante não é uma decisão fácil. Ainda assim, foi a escolha de Sílvia, uma jovem espanhola, estudante de medicina, que vai para a Índia. Além de se deparar com uma realidade muito diferente da sua, é colocada diante de situações extremas e conhece pessoas que se tornarão muito especiais. É uma experiência que muda sua vida e seu modo de pensar.
Ilustração do livro Batendo à porta do céuFoto: Divulgação
No prefácio somos introduzidos rapidamente à Índia e as suas religiões; como sou apaixonada por livros que retratam outras culturas, quando li o prefácio de 'Batendo à porta do céu' já sabia que ia me apaixonar.
'Não somos capazes de entender a Índia, é impossível, são muitos contrastes. Nós a amamos, e isso basta. Mas suponho que é isso que a torna algo vivo, mágico. Tudo o que for dito a favor ou contra é verdadeiro.'
No livro conhecemos a história de Silvia, que é a bonita filha de dois conceituados médicos em Barcelona e que deseja ser muito mais do que isso. Ela faz medicina, por ser sua paixão, e decide ser voluntária no RHT (Rural Hospital Trust) na Índia. A partir daí começa uma história que não pode ser julgada com olhos ocidentais, onde os personagens se descobrem, mudam, amam e deixam muita saudade no final.