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Briga entre crianças: Como agir na prática?

Falamos sobre mediar conflitos na escola. Conflitos entre irmãos, filhos, crianças pequenas. OsPaparazzi entrevista especialista

Por Aline Oliveira, publicado em 10/09/2025 e atualizado hoje.

Entrevistei Maria Inês Pires de Campos Maia Szocs, que é Orientadora Educacional, para falar sobre briga entre crianças. Afinal, como devemos agir na prática, hein? Pode ser sobre mediar conflitos entre crianças na escola, sobre conflitos entre irmãos, filhos, enfim, qualquer tipo de briga. As orientações e dicas da especialista você confere a seguir aqui em Pais e Filhos. Acompanhe!

Quais são as dicas mais importantes para mediarmos esses conflitos?

Escutar os envolvidos: a escuta atenta e empática de cada envolvido é essencial para entender tanto a perspectiva de cada um, bem como os sentimentos e emoções que o fato provocou.
Repetir as falas, no sentido de garantir que o mediador entendeu o que, quando, onde, como, com quem e por que o fato ocorreu.
Após colocar o foco no fato em si, permitir que cada um reconheça o sentimento de si próprio e do outro.
Propor que cada um pense em alguma alternativa que poderia ter sido usada para evitar o conflito.
Promover a construção de um acordo de convivência entre os envolvidos, com o objetivo de prevenir e evitar futuros conflitos.

E qual é o principal conselho que você passa para os pais sobre conflitos e brigas entre as crianças?

Maria Inês Pires de Campos Maia Szocs: 'A principal dica é adotar os 4 As. Que posso explicar aqui para vocês'.

Acolher: acolhemos com o olhar, com o tom de voz, com os gestos e com as palavras. Ao acolhermos sinalizamos que a criança não está só para administrar suas dificuldades.
Acalmar: acalmamos escutando, ajudando a criança a prestar atenção à sua respiração, oferecendo um copo de água, oportunizando uma caminhada.
Acordar: propor alternativas de atitudes, buscando evitar conflitos.
Acompanhar: estar presente na vida das crianças, ter interesse genuíno em participar de seu dia a dia e de suas dificuldades.

'E tenho um lembrete importante: os conflitos fazem parte da condição humana. Precisamos ajudar crianças e adolescentes a entenderem conflito como oportunidade de argumentar, de melhorar as relações. O que atrapalha não é o conflito, mas o confronto', concluiu a especialista.

Maria Inês Pires de Campos Maia Szocs atua na unidade de São Paulo da Rede de Colégios Santa Marcelina. Agradeço muito pela entrevista e pelos esclarecimentos aqui com a gente.

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Publicado Por Aline Oliveira
Formada em Pedagogia, Aline Oliveira atua como professora do ensino fundamental desde 2002. Da experiência da maternidade nasceu a paixão por escrever para mães. 'Paixão pela arte de educar. Paixão por aprender. Com amor, tudo fica mais leve.' Veja mais informações
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