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Reprodução/ HBO Max

Certo e errado: Task mostra preço das nossas escolhas

A minissérie da HBO, estrelada por Mark Ruffalo, retrata a fronteira tênue entre lei e crime em uma história de redenção e culpa

Da Redação, publicado em 24/10/2025 e atualizado hoje.

A série Task é uma produção da HBO Max em sete episódios, criada por Brad Ingelsby, ambientada nos subúrbios operários da Filadélfia, Pensilvânia. Vale a pena assistir! Lançada em 2025, conquistou rapidamente público e crítica. Mas a série Task fala sobre o quê?

O enredo acompanha o agente especial do FBI Mark Ruffalo (como Tom Brandis), que é chamado novamente ao campo após uma tragédia pessoal, para liderar uma nova força-tarefa que investiga uma sequência de assaltos violentos a “stash houses” (depósitos clandestinos) ligados a gangues de motociclistas fora-da-lei.

Ainda existe a figura de Tom Pelphrey (como Robbie Prendergrast), um homem de família aparentemente comum que, por desespero econômico e circunstâncias adversas, acaba envolvido na organização dos roubos.

Trailer da Temporada 1 de Task da HBO Max.

Mensagem da série Task

Culpa, redenção e consequências dos atos: tanto o agente Brandis quanto Robbie carregam feridas pessoais e precisam lidar com as próprias escolhas e os efeitos delas sobre os outros — familiares, colegas de trabalho, vítimas.
Desigualdade, oportunidades reduzidas e desespero: ambientada numa região operária da Pensilvânia, a história sugere que o crime não surge apenas por maldade, mas muitas vezes por falta de alternativa ou sistema que funcione.
Moral cinzenta / “zona cinzenta” entre o bem e o mal: a produção mostra que tanto o lado da lei quanto o lado dos criminosos não são figuras unidimensionais — há decisões ambíguas, escolhas forçadas, arrependimentos. Por exemplo, a crítica do Metacritic diz: “Ruffalo e Pelphrey estão soberbos… a história cultural‐específica que é implacavelmente sombria mas igualmente envolvente”.
Impacto comunitário e familiar do crime: o foco não é só o roubo em si, mas como ele afeta famílias, comunidades operárias, vidas cotidianas. Há o esforço de mostrar “o que se perde” quando se entra por esse caminho.

Por que vale a pena assistir?

A presença de atores como Mark Ruffalo e Tom Pelphrey dá à série gravidade emocional e estadual. Críticos destacam que ambos “elevam Task para algo que ressoa muito além de seu enquadramento procedimental”.

A ambientação nos subúrbios da Filadélfia confere autenticidade, mostrando uma parte menos retratada da América. A produção se preocupa com detalhes regionais, sotaques, cenário.

São sete episódios — número reduzido que permite contar uma história mais focada, sem prolongar enredos de forma desnecessária. Isso costuma agradar quem prefere narrativas mais compactas e intensas.

Não é só “caça ao vilão”, mas também uma exploração das vidas desperdiçadas, das circunstâncias, das contradições humanas. Isso dá profundidade à trama além do gênero.

Para quem gosta de séries com atmosfera mais séria, madura, com desenvolvimento de personagens e clima denso — Task vai nessa linha.

O que dizem os críticos?

No site Rotten Tomatoes: avaliações de críticos com aprovação em torno de 95% para a temporada. No Metacritic: escore médio de 77/100, considerado “geralmente favorável”.

Críticos elogiam a combinação entre elaboração do criador Brad Ingelsby, ambientação, ritmo, elenco. Por exemplo, o Boston Globe chamou de “master class”, destacando as atuações de Pelphrey e Ruffalo.

“Task” é uma história de pessoas comuns empurradas ao limite, de moralidade ambígua, de consequências profundas. Se você gosta de dramas criminais que priorizam personagens, ambientação e tensão emocional, esta é uma ótima pedida.

Lembrando que temos mais Séries com críticas e análises aqui em OsPaparazzi.

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