Robô Selvagem: Mensagem para mães sobre eu te amo
Precisa dizer eu te amo? Maternidade, pertencimento, humanidade. Entenda a mensagem do filme Robô Selvagem (2024)
Da Redação, publicado em 21/10/2024 e atualizado hoje.O filme Robô Selvagem (2024) (The Wild Robot) (Dreamworks) é lindo demais. Fala sobre maternidade, pertencimento, humanidade. Uma animação que vale a pena assistir nos cinemas. As mães podem preparar os lenços, porque vão chorar muito. Aliás, a família toda se emociona. Mas qual é a mensagem do filme Robô Selvagem, afinal?
Antes da mensagem, vamos com os detalhes sobre essa animação - desenho. Tem 1 hora e 42 minutos de duração. Com direção e roteiro de Chris Sanders (de Como Treinar O Seu Dragão). No elenco original temos as vozes de Lupita Nyong'o, Pedro Pascal e Kit Connor - The Wild Robot. Na versão dublada, aqui no Brasil, temos Elina de Souza interpretando a protagonista, a Robô Roz. Com Gabriel Leone interpretando o ganso Bico Vivo. E Rodrigo Lombardi é a raposa, o Astuto.
Sobre críticas, o Adoro Cinema deu 4 estrelas. O portal de crítica internacional, o IMDB, deu nota 8,4 estrelas. E o Omelete deu 4 ovos (5 seria a nota máxima).
Você sabia que o filme é uma adaptação do livro de Peter Brown com um mix de 'O Gigante de Ferro', de Brad Bird, e a clássica história do Patinho Feio? Aqui o nosso Patinho Feio é o pequeno Bico Vivo.
Mensagem do filme Robô Selvagem
A mensagem que mais me marcou no filme foi a seguinte fala que destaco aqui do roteiro:
'Corações não precisam de palavras para se entender'.
Ouvimos essa frase quando o filho, Bico Vivo, está lamentando por não ter dito para a mãe, a Robô Roz, que a amava. 'Não consegui dizer eu te amo'. Mas... corações não precisam de palavras para se entender. Isso significa que, muitas vezes, os gestos e as atitudes falam mais do que um simples 'eu te amo'. O carinho, o cuidado e a presença constante são formas de amor que não precisam ser verbalizadas para serem compreendidas.
O filme traz uma mensagem tocante sobre o amor e a ligação entre mães e filhos. A história nos mostra que as mães são capazes de fazer qualquer coisa pelos seus filhos, enfrentando desafios e superando dificuldades para protegê-los.
Maternidade, pertencimento e a relação entre tecnologia e nossa essência - nossa natureza. A protagonista, Roz, uma robô que naufraga em uma ilha desabitada, encontra um filhote de ganso, Bico Vivo, e estabelece um vínculo emocional profundo com ele. Essa relação não apenas destaca a capacidade de amor e cuidado que pode surgir em circunstâncias inesperadas, mas também reflete questões pertinentes sobre a maternidade contemporânea.
Roz, inicialmente programada para servir aos humanos, se vê desafiada a adaptar-se ao ambiente selvagem e a cuidar de Bico Vivo após destruir seu ninho. A forma como Roz assume o papel de 'mãe' para o ganso abandonado é uma representação poderosa da maternidade não convencional. Ela não é a mãe biológica de Bico Vivo, mas sua dedicação e amor incondicional demonstram que o cuidado supera os laços sanguíneos.
A jornada de Roz também aborda os desafios da maternidade. Ela deve ensinar Bico-Vivo a se alimentar, nadar e voar, mesmo sem ter sido projetada para isso. 'Como é ser mãe? Existe manual? Ninguém nasce mãe. Mas, sim, aprende vivendo'.
O filme também explora o conceito de pertencimento. Através de sua interação com os animais nativos da ilha, Roz aprende sobre comunidade e aceitação. Essa busca por pertencimento ressoa com muitas mães que lutam para encontrar seu lugar em um mundo que pode ser hostil ou indiferente. A transformação de Roz de uma figura solitária para uma parte integrante da comunidade animal ilustra a importância das conexões sociais na nossa experiência humana.
Mais críticas de Robô Selvagem
Em tempos de Inteligência Artificial, a crítica do g1 fala em Inteligência Natural:
Robô Selvagem conquista o público logo nos primeiros minutos graças a uma animação impecável. Ao tentar se entender com os bichos da ilha, a protagonista cibernética passa a viver situações divertidas e inusitadas. É impossível não rir com as reações dos animais às tentativas frustradas de Roz.
A crítica do Omelete destaca a seguinte pergunta:
'Se Divertida Mente 2 achou que a corrida do Oscar estava fácil, agora o páreo ficou duro', conclui o Omelete.
Vale a pena assistir! Recomendo especialmente para Pais e Filhos. A mensagem final que deixo para reflexão é essa:
Você foi programado para quê? Qual é o seu propósito, a sua missão nessa vida? Pode reprogramar uma missão? E quando os filhos voam (missão cumprida), você faz o quê? A busca por esse sentido maior é o que nos move.