Por que vale a pena assistir 'Hal e Harper'
Falamos sobre a série do MUBI com o ator Mark Ruffalo. Mensagem da série, explicações e outras curiosidades
Da Redação, publicado em 03/11/2025 e atualizado hoje.Precisamos falar sobre a série 'Hal e Harper' (Hal & Harper), do MUBI. Por que vale a pena assistir? Qual é a mensagem da série? E as curiosidades? Contamos tudo aqui nesta reportagem de OsPaparazzi sobre Séries. Mais uma série com o ator Mark Ruffalo, que também se destaca na série Task.
Hal & Harper explora como os laços familiares que deveriam confortar podem, também, aprisionar. A série revela que a proximidade — como a de dois irmãos tão unidos que se tornam dependentes um do outro — pode funcionar como suporte e como obstáculo à maturidade emocional. Na medida em que o pai faz mudanças profundas (nova família, venda da casa de infância), os irmãos enfrentam não só as transformações externas, mas também o passado que carregam — traumas, expectativas e memórias de que cresceram rápido demais.
Ao longo de duas linhas temporais (infância e vida adulta), a série sugere que “as crianças dentro de nós” continuam vivas — e que o que se passou nela molda tudo no que virá. Em resumo: curar-se e deixar ir não é só sobre o outro, mas sobre nós mesmos e sobre como escolhemos nos relacionar.
Fala sobre o quê?
Criada, dirigida e protagonizada por Cooper Raiff, a série acompanha dois irmãos — Hal e Harper — que cresceram sob a sombra da perda da mãe e de um pai (interpretado por Mark Ruffalo) tentando seguir em frente.
Agora, na vida adulta, Hal está na universidade e Harper num emprego que não a satisfaz, ambos ainda muito ligados emocionalmente um ao outro. A rotina deles ganha um abalo quando o pai anuncia que vai vender a casa da infância e que terá um filho com sua nova companheira (interpretada por Betty Gilpin).
A narrativa intercala passado e presente — vemos Hal e Harper crianças e vemos quem eles se tornaram — para revelar como o passado molda a forma como interagimos no presente.
Por que vale a pena assistir?
Mesmo que você não tenha vivido exatamente o que Hal e Harper vivenciaram, a série provoca reflexões: sobre até que ponto as origens nos definem, como criamos vínculos, como crescemos (ou não) e quando precisamos abrir mão para seguir adiante.