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Perguntas difíceis dos filhos: como lidar?

Lobo Mau existe de verdade? Um dia nós vamos morrer? Plantou sementinha na mamãe?

Por Aline Oliveira, publicado em 23/08/2017.
Minha filha começou a multiplicar suas perguntas para mim aos 4 anos de idade. São as perguntas difíceis, que todo pai e toda mãe sempre têm medo. Não sei quais são as melhores respostas para todas as perguntas dos nossos filhos. Mas aposto em respostas que saem do meu coração, pensando no melhor que a minha filha precisa escutar.

Eu me dei conta de que ela está uma tagarela das perguntas quando estava tomando banho e fui interrompido. Ela estava ofegante, ansiosa. 'Pai, pai, pai!'. 'Calma, filha, o que aconteceu?'. 'O que é confiscado''. Confiscado' Fiquei me perguntando durante um tempão de onde ela tirou aquela palavra. Respondi, explicando o significado, e só depois, assistindo ao seu desenho favorito, fui entender que a dúvida surgiu ali.
As perguntas difíceisFoto: Divulgação
Mas essa foi moleza. Vamos às perguntas difíceis que já escutei:

1: Pai, Lobo Mau existe de verdade? Tem gente que é do mal? Respondi que o Lobo da Chapéuzinho é só uma história, claro, mas que tem gente má nesse mundão, sim. Ela continuou com medo, então não sei se ajudei tanto. E nessa noite, na madrugada, pediu para rezarmos juntos por conta dos pesadelos.

2: Pai, você vai morrer um dia? Eu vou morrer também? Cara, que pergunta difícil. Principalmente para responder para uma criança de 4 anos de idade! Comecei contando a história dos meus avós, que estão no céu. Dei uma enrolada, mas, no fim, respondi que, sim, todos morreremos. Ela arregalou os olhos de novo.

3: Pai, planta logo a sementinha na mamãe de novo porque eu quero ter um irmão. Você não vai plantar a sementinha hoje? Caros leitores, essa eu não respondi com verdade, não. Disse que o processo de plantar demora mesmo. E que os irmão veem apenas quando Deus abençoa.

Mas e vocês? Quais foram as perguntas mais difíceis que já ouviram dos filhos? Imagino que nos próximos dias, meses e anos ainda vou escutar muitas outras perguntas cabeludas. A melhor saída, que vou continuar apostando, é responder com o coração.

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Publicado Por Aline Oliveira
Formada em Pedagogia, Aline Oliveira atua como professora do ensino fundamental desde 2002. Da experiência da maternidade nasceu a paixão por escrever para mães. 'Paixão pela arte de educar. Paixão por aprender. Com amor, tudo fica mais leve.' Veja mais informações
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