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Reprodução/ YouTube

Educação socioemocional na escola. Funciona?

Compartilho ideias e visões sobre o assunto, contando também com a participação de mães e pais que nos acompanham

Por Aline Oliveira, publicado em 30/03/2023 e atualizado hoje.

Muitos pais e mães têm me perguntado sobre a educação socioemocional nas escolas. Funciona mesmo? Como é? Recebi um material bem interessante sobre esse assunto. Chegou por e-mail como sugestão, enviado pela assessoria da Rede Decisão. Olha só:

Educação socioemocional surgiu em 1994, nos Estados Unidos, com a criação do CASEL (Collaborative for Academic, Social, and Emotional Learning). Desde então, o objetivo desse conceito educacional é integrar elementos emocionais e sociais ao aprendizado acadêmico, além de ser objeto de estudo de diversos órgãos de desenvolvimento social, como a OCDE, por exemplo. Isso porque ficou evidente que tais competências causam impacto relevante no sucesso da vida social e profissional das pessoas.

Nesse sentido, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tem contribuído bastante para o avanço das competências socioemocionais e, por consequência, no melhor desempenho dos alunos em diferentes esferas da vida, já que essas habilidades também são importantes para além do viver acadêmico.

Por sua relevância, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais deve ser aplicado de maneira transversal. De modo geral, elas são divididas em 5 pontos: autoconhecimento, autocontrole, consciência social, habilidades de relacionamento e tomada de decisão responsável.

Regina Alves, pedagoga e fundadora da Rede Decisão, grupo educacional responsável pela gestão pedagógica de escolas privadas de educação (“K-12”), explica por que é importante trabalhar essas competências em sala de aula e os principais benefícios alcançados:

Permite que o aluno compreenda melhor suas próprias emoções e, a partir disso, aprenda a trabalhá-las, superando os desafios e desenvolvendo habilidades que irão garantir seu sucesso na vida adulta e superar as dificuldades de forma mais equilibrada e tranquila.
Capacidade dos alunos de controlar os impulsos, agir com calma em momentos de pressão, ter autonomia, planejar metas e objetivos e adquirir organização.
Desenvolve comprometimento e preocupação com o outro, promove empatia, solidariedade, bom rendimento em trabalhos em equipe e estimula o respeito à diversidade e acolhimento.
Estimula a escuta ativa (conceito de escuta verdadeiramente interessada no que o interlocutor tem a dizer, para compreendê-lo e ajudá-lo da melhor forma), melhora a comunicação e traz mais cooperação entre colegas.
Habilidade de fazer escolhas pessoais mais assertivas, com melhor gestão de recurso – incluindo tempo – sem deixar de lado princípios éticos e de comunidade.

“Aos educadores fica a missão de compreender a importância da aplicação de todos esses conceitos no currículo escolar, sem deixar de levar em conta as peculiaridades de cada aluno e da realidade em que ele está inserido, para construir uma escola dinâmica e atenta às necessidades da sociedade contemporânea”, destaca Regina.

Deixo o espaço sempre aberto para troca de comentários e opiniões sobre este assunto. Obrigada a todos que nos acompanham aqui em Pais e Filhos.

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Publicado Por Aline Oliveira
Formada em Pedagogia, Aline Oliveira atua como professora do ensino fundamental desde 2002. Da experiência da maternidade nasceu a paixão por escrever para mães. 'Paixão pela arte de educar. Paixão por aprender. Com amor, tudo fica mais leve.' Veja mais informações
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