Vacina BCG para que serve? Qual idade tomar? Passei um susto

A maternidade me trouxe muito aprendizado e também me mostrou que sou mais forte do que imagino. O susto que levei no nascimento do meu segundo filho foi gigante. Mas hoje, graças a Deus, já consigo até rir da situação. O susto foi com a vacina BCG. Sabe para que serve essa vacina? Qual idade para o bebê tomar a vacina BCG? Conto tudo neste artigo.

E também conto que, logo na maternidade, no nascimento do meu filho, no segundo dia no hospital, a enfermeira o buscou no quarto para tomar a vacina BCG...

Depois de mais ou menos 30 minutos, ela voltou chorando com ele e com a pediatra da maternidade. As duas apavoradas. E me informando que cometeram um erro com a vacina BCG...

O final desta história eu conto a seguir. Mas, antes, vamos lá.

Vacina BCG para que serve? Qual idade tomar?

A vacina do Bacilo Calmette Guérin é conhecida no Brasil como a vacina da marquinha que carregamos nos nossos braços. Essa é uma vacina usada principalmente na prevenção da tuberculose - como meningite tuberculosa e tuberculose miliar. A idade para tomar é logo após o nascimento. No caso do meu filho, no segundo dia de idade.

Vacina DTPA Gestante: para que serve?

Antes do nascimento dos filhos, temos a vacina DTPA. Significa Tríplice Bacteriana Acelular do Tipo Adulto. Imuniza contra difteria, tétano e coqueluche. A dTpa está no Calendário de Vacinação das Gestantes e deve ser aplicada a partir da vigésima semana de gestação.

Meu susto com a Vacina BCG

Agora, sim. Continuando. A enfermeira não viu que ele já tinha tomado a vacina e aplicou novamente a injeção. Ou seja, duas doses no mesmo braço e no mesmo lugar da primeira vez. Ela só viu o erro quando foi registrar na caderneta de vacinação dele.

Eu e meu marido ficamos muito preocupados por não sabermos o que poderia acontecer depois dessa super dosagem de BCG no bebê. O próprio hospital nos informou que já tinha ligado para Vigilância Sanitária para saber como proceder e eles nos acalmaram falando que o meu filho seria observado, mas que provavelmente não teria nenhum efeito indesejado. E que a famosa marquinha iria inflamar mais do que o normal (essa inflamação é esperada em todas as crianças que tomam essa vacina; é a confirmação que ela fez efeito no organismo do bebê).

Foi apenas um susto, mas o meu filho passou bem e não tivemos nenhum tipo de problema. Fica de alerta como dica para pais e mães que nos leem aqui no canal Pais e Filhos. Que tomem muito cuidado com isso no hospital.

Dicas sobre vacinas para bebês

É importante, durante a gestação, os pais já se informarem sobre o calendário de vacinação do bebê. São muitas vacinas e cada uma tem o tempo certo para ser aplicada. Leia a seguir algumas informações sobre as primeiras vacinas dos bebês para os três primeiros meses. Para vacinar, basta levar a criança a um posto ou Unidade Básica de Saúde (UBS) com o cartão caderneta da criança. O ideal é que cada dose seja administrada na idade recomendada. Entretanto, se perdeu o prazo para alguma dose é importante voltar à unidade de saúde para atualizar as vacinas.

A maioria das vacinas disponíveis no Calendário Nacional de Vacinação é destinada a crianças. São 15 vacinas, aplicadas antes dos 10 anos de idade.

Vacina ao nascer:

A BCG, junto com a Hepatite B, são as primeiras vacinas indicadas para o recém-nascido. Ela protege contra as formas graves da tuberculose, uma doença infectocontagiosa e muito frequente no Brasil.

É indicada para todas as crianças, que devem utilizá-la no primeiro mês de vida, de preferência ainda na maternidade. Ela protege, em mais de 80%, contra as formas mais graves e disseminadas da doença, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar.

Essa reação, popularmente conhecida pela marquinha na pele, pode demorar até três meses para aparecer e indica que a vacina foi capaz de estimular a imunidade na pessoa. Quando a reação local não aparece é preciso consultar um profissional de saúde.

Ele deverá verificar se houve uma resposta discreta – quando a marquinha é muito pequena – ou falha vacinal. Em alguns casos, pode ser necessária a aplicação de uma nova dose, conforme a orientação profissional.

Com 2 meses de idade do bebê:

Penta (previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) – 1ª dose.

Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) - (VIP) (previne a poliomielite) – 1ª dose.

Pneumocócica 10 Valente (conjugada) (previne a pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – 1ª dose.

Rotavírus humano (previne diarreia por rotavírus) – 1ª dose.

Com 3 meses de idade do bebê:

Meningocócica C (conjugada) - (previne Doença invasiva causada pela Neisseria meningitidis do sorogrupo C) – 1ª dose. Outras informações estão no Calendário de Vacinação Infantil no site do Ministério da Saúde.

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