Rosane Svartman, de Desenrola, avalia cinema nacional
Rosane Svartman é cineasta, roteirista e diretora de televisão. Foi premiada com o filme Desenrola no Cine Fest Brasil Nova York
Por Silas Pereira, publicado em 23/06/2011.O filme Desenrola (Filme), premiado com o troféu de 'Melhor Filme' no Cine Fest Brasil Nova York, nos EUA, vai ganhar uma continuação. O 'Desenrola 2' vem aí, e quem anuncia a novidade é a diretora do longa-metragem, Rosane Svartman, que bateu um papo exclusivo com a reportagem de OsPaparazzi. Na entrevista, Rosane Svartman comenta o atual cenário do cinema nacional, faz elogios ao jovem ator Kayky Brito e ainda destaca a elaboração de filmes para adolescentes, como em 'Desenrola'.
Rosane Svartman é cineasta, roteirista e diretora de televisão. Nasceu em 1971, nos EUA, mas ainda criança se mudou para o Brasil. Rosane é brasileira, como gosta de enfatizar. É formada em cinema pela Universidade Federal Fluminense. Entre os trabalhos de maior destaque em seu currículo, estão 'Tainá 3 – A origem' e 'Mais uma vez amor', no cinema; Quando éramos virgens (GNT) e Como ser solteiro (Multishow), na televisão, e ainda o 'Confissões de Adolescente', série clássica de Daniel Filho, com roteiro assinado por Rosane.
OsPaparazzi - Ficou surpresa com o prêmio conquistado com 'Desenrola' em Nova York?
Rosane Svartman - Fiquei muito surpresa, até porque na sessão que acompanhei, a plateia era quase toda de adultos, que poderiam não embarcar na temática adolescente do filme. Foi gratificante perceber que, de alguma forma, durante 90 minutos, aquela plateia embarcarou na viagem para um outro universo, talvez um outro tempo.
OsPaparazzi - Para quem ainda não assistiu, por que o espectador deve ver 'Desenrola'?
Rosane Svartman - Desenrola fala da primeira vez e todas as outras que vem junto. É uma história que busca narrar, para alguns resgatar, uma época de fortes emoções, escolhas, surpresas. Uma das grandes descobertas durante a pesquisa para o filme foi perceber o quanto as gerações têm em comum, o quanto pessoas de diferentes lugares também têm. Brincamos que é baseado numa história real: minha vida, a sua, de muita gente.
OsPaparazzi - Como foi a experiência de trabalhar com atores jovens e promissores?
Rosane Svartman - Tenho muito orgulho do meu jovem elenco, que se esforçou, se divertiu e principalmente foi capaz de transportar para a tela o frescor do que de alguma forma também viviam na vida real. Contribuíram nos diálogos, no roteiro e sei que ainda vou ouvir falar muito deles e poder dizer no futuro, que a primeira vez no cinema foi comigo.
OsPaparazzi - Como foi o trabalho com Kayky Brito, o ator mais famoso de seu filme?
Rosane Svartman - Kayky é generoso, tranquilo e disciplinado. Ele se integrou muito bem ao elenco e a equipe, sem criar um distanciamento por ser mais conhecido, experiente. Foi um prazer trabalhar com ele.
OsPaparazzi - Escutou algum comentário mais marcante sobre a polêmica da gravidez na adolescência, que o filme retrata?
Rosane Svartman - Fizemos muitas sessões com jovens, seguidas de debate. Acho que o filme é um grande diálogo. É gratificante perceber como eles se relacionam com os personagens. Sempre perguntam se teve ou não o filho, e eu respondo perguntando, 'o que vocês fariam?'.
OsPaparazzi - Como diretora, como avalia o atual cenário do cinema nacional?
Rosane Svartman - Estamos vivendo uma boa fase do cinema nacional, produzimos dezenas de filmes por ano que criam uma versão prismática do nosso país. É preciso, no entanto, estarmos atentos para que não seja apenas uma fase, criar mecanismos que possibilitem uma continuidade da produção a longo prazo.
OsPaparazzi - Quais atores gostaria de trabalhar e quais outras histórias contar?
Rosane Svartman - Temos muitos grandes atores no nosso cinema, na nossa TV, no teatro. Eles com certeza enriquecem nossas histórias, nosso cinema. Tenho uma lista imensa de atores com os quais gostaria de trabalhar, filmes que gostaria de fazer, histórias para contar. Tornar esses 'sonhos' reais é que são elas.
OsPaparazzi - Falando sobre 'Tainá - A Origem', como surgiu o convite para trabalhar nesta série infantil dos cinemas?
Rosane Svartman - Pedro Rovai e Virginia Limberger, produtores dos três filmes da série 'Tainá', me convidaram para o projeto. Fiquei muito feliz, não só porque já conhecia e admirava a personagem, mas também porque tenho filhos pequenos, que amam os dois primeiros filmes, como tantas outras crianças.
OsPaparazzi - E o próximo filme?
Rosane Svartman - Já estamos pensando na continuação do Desenrola! Desenrola 2 vem aí... por enquanto é isso.
Rosane Svartman é cineasta, roteirista e diretora de televisão. Nasceu em 1971, nos EUA, mas ainda criança se mudou para o Brasil. Rosane é brasileira, como gosta de enfatizar. É formada em cinema pela Universidade Federal Fluminense. Entre os trabalhos de maior destaque em seu currículo, estão 'Tainá 3 – A origem' e 'Mais uma vez amor', no cinema; Quando éramos virgens (GNT) e Como ser solteiro (Multishow), na televisão, e ainda o 'Confissões de Adolescente', série clássica de Daniel Filho, com roteiro assinado por Rosane.
OsPaparazzi entrevista Rosane Svartman
OsPaparazzi - Ficou surpresa com o prêmio conquistado com 'Desenrola' em Nova York?
Rosane Svartman - Fiquei muito surpresa, até porque na sessão que acompanhei, a plateia era quase toda de adultos, que poderiam não embarcar na temática adolescente do filme. Foi gratificante perceber que, de alguma forma, durante 90 minutos, aquela plateia embarcarou na viagem para um outro universo, talvez um outro tempo.
OsPaparazzi - Para quem ainda não assistiu, por que o espectador deve ver 'Desenrola'?
Rosane Svartman - Desenrola fala da primeira vez e todas as outras que vem junto. É uma história que busca narrar, para alguns resgatar, uma época de fortes emoções, escolhas, surpresas. Uma das grandes descobertas durante a pesquisa para o filme foi perceber o quanto as gerações têm em comum, o quanto pessoas de diferentes lugares também têm. Brincamos que é baseado numa história real: minha vida, a sua, de muita gente.
OsPaparazzi - Como foi a experiência de trabalhar com atores jovens e promissores?
Rosane Svartman - Tenho muito orgulho do meu jovem elenco, que se esforçou, se divertiu e principalmente foi capaz de transportar para a tela o frescor do que de alguma forma também viviam na vida real. Contribuíram nos diálogos, no roteiro e sei que ainda vou ouvir falar muito deles e poder dizer no futuro, que a primeira vez no cinema foi comigo.
OsPaparazzi - Como foi o trabalho com Kayky Brito, o ator mais famoso de seu filme?
Rosane Svartman - Kayky é generoso, tranquilo e disciplinado. Ele se integrou muito bem ao elenco e a equipe, sem criar um distanciamento por ser mais conhecido, experiente. Foi um prazer trabalhar com ele.
OsPaparazzi - Escutou algum comentário mais marcante sobre a polêmica da gravidez na adolescência, que o filme retrata?
Rosane Svartman - Fizemos muitas sessões com jovens, seguidas de debate. Acho que o filme é um grande diálogo. É gratificante perceber como eles se relacionam com os personagens. Sempre perguntam se teve ou não o filho, e eu respondo perguntando, 'o que vocês fariam?'.
OsPaparazzi - Como diretora, como avalia o atual cenário do cinema nacional?
Rosane Svartman - Estamos vivendo uma boa fase do cinema nacional, produzimos dezenas de filmes por ano que criam uma versão prismática do nosso país. É preciso, no entanto, estarmos atentos para que não seja apenas uma fase, criar mecanismos que possibilitem uma continuidade da produção a longo prazo.
OsPaparazzi - Quais atores gostaria de trabalhar e quais outras histórias contar?
Rosane Svartman - Temos muitos grandes atores no nosso cinema, na nossa TV, no teatro. Eles com certeza enriquecem nossas histórias, nosso cinema. Tenho uma lista imensa de atores com os quais gostaria de trabalhar, filmes que gostaria de fazer, histórias para contar. Tornar esses 'sonhos' reais é que são elas.
OsPaparazzi - Falando sobre 'Tainá - A Origem', como surgiu o convite para trabalhar nesta série infantil dos cinemas?
Rosane Svartman - Pedro Rovai e Virginia Limberger, produtores dos três filmes da série 'Tainá', me convidaram para o projeto. Fiquei muito feliz, não só porque já conhecia e admirava a personagem, mas também porque tenho filhos pequenos, que amam os dois primeiros filmes, como tantas outras crianças.
OsPaparazzi - E o próximo filme?
Rosane Svartman - Já estamos pensando na continuação do Desenrola! Desenrola 2 vem aí... por enquanto é isso.