É verdade que O Golpista do Tinder está solto?

Assisti ao documentário 'O Golpista do Tinder' (2022), na Netflix, e a primeira pergunta que fiz depois do filme foi: esse cara está preso, né? Pois bem. A resposta foi Não, em fevereiro de 2022. A seguir destaco essa e outras curiosidades sobre a biografia de Simon Leviev, o trapaceiro do filme 'O Golpista do Tinder'.

Documentário fala sobre o quê?

Documentário conta a história das vítimas de Simon Leviev. Ele fingia ser um bilionário. Mas roubava o dinheiro das namoradas que conhecia na rede social. Onde este conto de fadas termina, começa um thriller de vingança, que acompanha a história real do israelense Shimon Hayut, um vigarista conhecido por ganhar a confiança de mulheres no Tinder e aplicar golpes nas vítimas. Ele se passava por Simon Leviev, um magnata do ramo dos diamantes, e conquistava mulheres na internet, roubando milhões de dólares.

O documentário da Netflix tem 1 hora e 54 minutos de duração.

Críticas

Foi bem recebido pelas críticas. Com crítica 7,4 estrelas no portal internacional IMDB. Além de 79% no Rotten Tomatoes. Os usuários do Adoro Cinema deram nota 3,4 estrelas para o filme.

'As críticas ao filme foram positivas. Eles conseguiram um acervo de fotos e vídeos que transformam o documentário em filme. É como se estivéssemos acompanhando as vítimas desde o início da paixão até a revolta com a queda no golpe'.

Ele está preso?

As vítimas foram a norueguesa Cecilie Fjellhøy, a sueca Pernilla Sjoholm e a holandesa Ayleen Charlotte. Apenas uma das vítimas chegou a perder US$ 200 mil (mais de R$ 1 milhão). O caso ganhou reportagem especial do jornal VG, da Noruega. A reportagem foi publicada em fevereiro de 2019.

O nome original de Leviev é Shimon Yehuda Hayu. Ele nasceu em Tel Aviv em 1990.

Chegou a se apresentar como um famoso milionário que tinha fortuna com venda de diamantes. Simon não é herdeiro coisa nenhuma. Mas a empresa de diamantes existe e pertence a um magnata do Uzbequistão.

Em entrevista à imprensa, O Golpista negou as acusações. Negou ter roubado qualquer dinheiro das vítimas. Elas seguiam pagando suas dívidas em 2022. Simon chegou a ficar cinco meses na prisão. Mas devido a políticas relacionadas à pandemia da Covid-19, foi solto em janeiro de 2022. Não tem mais conta no Tinder. E deixou uma mensagem no Instagram informando que a sua versão sobre o caso ainda será contada.