3 reflexões marcantes após assistir Marighella

O filme Marighella, que estreou em 4 de novembro de 2021 nos cinemas, marcou a estreia de Wagner Moura como diretor. O longa-metragem retrata a biografia de Carlos Marighella e é inspirado no livro Marighella - O Guerrilheiro que Incendiou o Mundo, de Mário Magalhães. OsPaparazzi assistiu ao filme brasileiro e conta a seguir 3 reflexões marcantes que o longa nos apresenta. Veja críticas e curiosidades a seguir.

Críticas Marighella

Começamos com as críticas. O filme tem 2 horas e 35 minutos de duração. Com direção de Wagner Moura, tem Felipe Braga e Wagner Moura no roteiro. No elenco estão Seu Jorge, Adriana Esteves, Bruno Gagliasso, Luiz Carlos Vasconcelos, Humberto Carrão, Ana Paula Bouzas, entre outros nomes.

As críticas são positivas. Durante a consulta da nossa reportagem, a nota das críticas no Google estava em 4 estrelas. No Adoro Cinema, 3,5 estrelas. O portal de críticas internacionais, IMDB, precisou retirar a opção de avaliar críticas sobre o filme. O portal teria sido alvo de críticas políticas relacionadas ao filme. Durante a nossa consulta, a nota no IMDB estava em 6,5 estrelas (a nota máxima seria 10).

As críticas também foram positivas em festivais internacionais de cinema. Mas o trabalho de Wagner Moura não conseguiu indicação para o Oscar 2022.

Sinopse: Acompanhamos a trajetória da biografia de Carlos Marighella, em 1969. Ele lutou contra a ditadura militar. E contou com a ajuda de guerrilheiros mais novos. Marighella era político, escritor e guerrilheiro contra à ditadura militar brasileira.

Reflexões após assistir Marighella

Após estreia nos cinemas, havia negociação entre os produtores e as plataformas de streaming para divulgação do filme. Como Globoplay, Netflix e Amazon Prime. Assistimos ao filme nos cinemas e selecionamos três reflexões marcantes a seguir.

* 1: Abertura do filme. Temos uma tomada sem cortes. Talento puro de atores e direção do filme. Mostra uma ação de Marighella e sua equipe dentro de um trem. Eles deixam uma mensagem contra a ditadura. Vale assistir a cena mais de uma vez. Para se apegar aos detalhes. Seu Jorge tem atuação impecável. Também destaco Humberto Carrão neste primeiro destaque. Uma cena impactante para deixar bem claro que o filme veio para passar uma mensagem forte e direta.

* 2: O vilão de Bruno Gagliasso. Esse merece um capítulo à parte em todas as críticas. Dizem que Bruno se inspirou no Pablo Escobar de Wagner Moura para criar esse vilão. Está incrível! Um vilão de dar medo, nojo e muita raiva. Persegue Carlos Marighella até o fim. E no final (spoiler), pede para que simulem o aparecimento de uma arma dentro do carro onde Carlos estava.

* 3: Não saia do cinema quando o filme acabar. Há cenas especiais após os créditos. Wagner Moura explicou em entrevista no Roda Viva como foi criada aquela cena pós créditos. Temos os atores cantando o Hino Nacional Brasileiro aos berros. Moura explicou que aquela cena não seria gravada. Era apenas um aquecimento dos atores para mais um dia de gravação. Ao se emocionar com o aquecimento, pediu para que filmassem. E então utilizou esse fechamento emocionante ao filme.

Marighella Trilha Sonora

Encerramos com algumas curiosidades sobre a trilha-sonora do filme. O que achou das músicas? É possível conferir playlists das músicas do longa-metragem diretamente no Spotify. Uma das principais é uma música de Mano Brown, que foi cotado para interpretar o protagonista do filme. Por questões da agenda de shows, Mano Brown precisou deixar o projeto. Quem assumiu foi Seu Jorge.

Sobre músicas, podemos destacar Banditismo Por Uma Questão de Classe, de Chico Science. Eu Não Tenho Onde Morar, de Dorival Caymmi. Além de Mil Faces Para Um Homem Leal, dos Racionais (Mano Brown) - ouça acima.

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